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Passageiros de ônibus no Rio fazem chá de fraldas e a história viraliza

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O evento aconteceu na linha de ônibus 113D, que liga Itaguaí a Niterói. O estudante de História na Universidade Federal Fluminense (UFF), Rodolfo Mattos (22) fez o registro do caso.

Após uma indicação de um amigo, Rodolfo, que é ator amador e adora contar histórias, trocou o percurso mais longo e que envolvia muitas baldeações, na rota de sua casa até o campus da universidade e começou a pegar a linha 113D, que percorre cerca de 80 quilômetros sem parar em lugar nenhum.

De acordo com ele, logo na primeira vez que pegou o coletivo ficou surpreso ao encontrá-lo todo enfeitado por balões. Pensou que pudesse ser um aniversário, até um rapaz pregar um cartaz com a foto de uma gestante e os dizeres “Heloísa Vitória vem aí” e “chá de fraldas”. “Eu não acreditava que estava participando de um chá de fraldas em plena quarta-feira de manhã dentro de um coletivo”, conta o estudante.

Chá de fraldas em ônibus cativou usuários do Facebook



O relato emocionante do acontecimento cativou os usuários do Facebook e, até o momento, já conta ultrapassou 21 mil curtidas. Foi uma senhora que o atualizou sobre o que se passava. A linha circula há quase 20 anos e muitas pessoas a utilizam no mesmo horário. Tem professor, dentista, advogado: todos ficaram amigos, inclusive do motorista, Jorge. Até grupo no Facebook eles têm, como lhe contaram.

A gestante, no entanto, não era passageira: é uma moça humilde que vende cafés no meio do congestionamento. Na Avenida Brasil, onde não há parada para esta linha, o grupo apenas acenava para ela. A princípio, ficava constrangida; como contou a passageira a Rodolfo. Mas aos poucos foi se soltando e entrou na camaradagem cotidiana.

Decidiram então surpreendê-la com um chá de fraldas que seguiu todo o ritual. Com pintura na barriga e até tentar adivinhar os presentes. Mesmo os novatos, como Rodolfo, foram convidados para a festa com salgadinhos e refrigerante, ainda que não tivessem participado do rateio.

Jorge, o motorista, parou na Avenida Brasil (mesmo sem ponto) para a grávida poder entrar com sua filha pequena e a mãe. Ao pisar no coletivo, foi uma emoção só. “Teve choro, gargalhada e muitas palmas”, conta Rodolfo.
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